Em 1993, Chico Science & Nação Zumbi entravam pela primeira vez em um estúdio profissional para gravar o disco Da lama ao caos. A cena Mangue, uma espécie de insurreição musical e estética coletiva, que surgia no início da década de noventa, extrapolava as noites de Recife para o primeiro show em São Paulo e uma imersão no lendário estúdio Nas Nuvens, no Rio de...
Filosofia Descolonial do Candomblé Nago propõe um mergulho nas trocas culturais e as ressignificações teológicas, geradas pelo sincretismo, que moldaram essa rica tradição. O livro vai além de questões religiosas e analisa influências que vêm de diversas fontes: afro-islâmicas, afrocatólicas, inter-africanas e afro-indígenas, tanto antes quanto depois da diaspora. Mais do que isso, o texto também mostra como o racismo e o etnocentrismo afetaram a...
Qual o papel dos museus nos dias de hoje? Em um mundo em que a desigualdade se aprofunda, em meio a crises políticas e ambientais, como combinar novas abordagens de curadoria, engajamento de público, tecnologia, inclusão e aprendizagem para expandir o papel da arte e da cultura na sociedade?
Zicartola: Política e samba na casa de Cartola e D. Zica conta a história do lendário Zicartola, casa de samba pioneira de Cartola, grande sambista da Mangueira, e sua esposa, dona Zica, cozinheira e antiga pastora da verde e rosa. Em menos de dois anos funcionando em um sobrado da rua da Carioca, nº53, entre os anos de 1963 e 1965, o ambiente criado pelo...
Trata-se de um discurso que emerge quando as mulheres se definem pelo que são e não pelo que lhes é imposto. Esta língua sempre foi falada na África, continente que deu origem a dinastias de “grandes realezas”, contradizendo assim a postura de vitimização de um certo ativismo ocidental.
onvidada da Flip 2022, a antropóloga argentina Rita Segato reúne neste livro uma série de ensaios que atravessam os temas que fizeram de seu pensamento uma referência internacional. As relações de poder e opressão, os efeitos da violência colonial e patriarcal, as lutas feministas, a crítica ao eurocentrismo e à problemática dos direitos humanos no mundo contemporâneo são algumas dessas questões abordadas em textos que...
A história das mulheres na filosofia é marcada por numerosos desequilíbrios, dos quais o mais evidente – sua longa, muito longa ausência – tende a esconder os outros. Sabemos, é claro, que, desde a Antiguidade e até o século XX, a sociedade patriarcal europeia reservou o estudo das letras a seus rebentos machos, de modo que principalmente a literatura e a filosofia acabaram sendo atividades...
Este trabalho nasce do desejo de debater e refletir a experiência de ser mulher negra na sociedade brasileira , considerando as mulheres racializadas do mundo inteiro. Como veremos adiante, ser mulher negra implica uma nomeação que vem de um outro para o sujeito negro/negra e marca a maneira como esse sujeito será tratado e considerado pelos não negros.
A perspectiva decolonial é uma das mais atuais e contestadoras linhas do pensamento feminista contemporâneo, reivindicando a desconstrução de leituras hegemônicas sobre a mulher e o discurso de feministas oriundas dos países historicamente dominantes. O livro reúne trabalhos de 22 autoras que dimensionam essa fundamental contribuição para o debate atual.
“Chega ao Brasil o pensamento feminista radical de Andaiye. Fruto da geração de ativistas negras latino-americanas e caribenhas, a pensadora guianense se soma ao seleto conjunto de autoras do Atlântico Negro que esbanjou suas grandes intelectuais, radicalmente democráticas e críticas ao eurocentrismo nas Américas. Andaiye é uma pensadora da mesma safra de Angela Davis, Lélia Gonzalez, Audrey Lorde e Beatriz Nascimento, intelectuais de dimensão pública...
Joselina da Silva e Amauri Mendes Pereira organizaram, em “O Movimento de Mulheres Negras: escritos sobre os sentidos de democracia e justiça social no Brasil”, artigos e textos de diversas autoras negras. Publicado em 2014, a obra evidencia o pensamento social e estratégias produzidas por mulheres negras brasileiras em torno do movimento antirracismo e antissexismo. Segue, ainda, analisando o protagonismo feminino no processo de retomada...
Contarei aqui a história da minha passagem de mulher gorda, lutando com muita raiva e ódio, para poder existir e ser aceita socialmente, à mulher pesquisadora, gorda, ativista, feminista, que entende que essa padronização é estrutural e causa muita tristeza e raiva, mas que, através do conhecimento, pôde mudar muita coisa, começando por mim mesma.
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