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Após ser abandonado por sua companheira e por sua filha, o protagonista de Black Bazar, seguindo o conselho de um amigo, o escritor haitiano Louis-Philippe Dalembert, compra uma máquina de escrever e começa a registrar um diário das experiências e sentimentos que a separação o faz suscitar. O narrador de Black Bazar nutre uma paixão, a moda. Vivendo em um apartamento simples, mas se vestindo com os melhores ternos, como um dândi africano, o narrador de Black Bazar segue o padrão estético da SAPE – Sociedade de Ambientadores e de Pessoas Elegantes, fundada na favela de Bacongo, na República Democrática do Congo, nos anos 1960, quando o país estava sob comando do ditador Mobutu Sese Seko e era ainda conhecido como Zaire. Os sapeurs usavam ternos de cores fortes e corte meticuloso, destoando do cenário de pobreza e representando uma ofensa ao governo da época.
Editora: Malê
Ano: 2020
Idioma: Português
ISBN: 6587746004
Dimensões : 21 x 14 x 2 cm
Descrição: 220 páginas – brochura
Em estoque
“Cada vez que me sento para escrever – em casa ou no jardim público do nosso bairro, olho longamente para minha máquina de escrever e penso que se a comprei foi porque na época em que estava brigando com Cor de Origem eu conheci Louis-Phi-lippe, que autografava seus livros em nosso bairro, na livraria Rideau Rouge. Então Roger, o franco-marfinense, está errado em pensar que comecei a rabiscar este diário por causa da minha ex e do Híbrido. É verdade que isso deve ter sido um gatilho, é verdade que os psicanalistas contariam mil coisas sobre esse assunto, mas é principalmente ao meu encontro com Louis-Philippe que devo tudo…” – Alain Mabanckou
Peso | 0.35 kg |
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Dimensões | 3 × 17 × 27 cm |
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