Não poderia ser mais bem-vindo o livro Quilombo do Lima, uma iniciativa da Festa Literária das Periferias – Flup, publicado em parceria com a Editora Malé. Lima Barreto, que por três vezes tentou ser eleito para a Academia Brasileira de Letras, sendo negro, periférico e estigmatizado, confirma sua imortalidade na fruição de leitores-autores, outros e outras que escrevivem sob condições ainda parecidas com as que ele escreviveu. Um dos pais da literatura negra brasileira, a imortalidade de Lima Barreto se movimenta por algumas vias da vida literária: identificação, sensibilidade, crítica social e genialidade.
Com seus contos criativos e homenagem cativante, Quilombo do Lima revigora o status