“Como desfazer o que me tornam?” Com esta e tantas outras indagações, Jota Mombaça aponta horizontes que vislumbram a importância de existir e performar em meio às feridas deixadas pelo colonialismo. Não vão nos matar agora é um espaço de experimentação, fazendo da palavra e do corpo ferramentas de crítica, potência e combate. As reflexões forjadas neste livro testemunham uma produção de conhecimento original e...
Em Performances do tempo espiralar, poéticas do corpo-tela, a ensaísta, poeta, dramaturga e professora Leda Maria Martins explora as inter-relações entre corpo, tempo, performance, memória e produção de saberes, principalmente os que se instituem por via das corporeidades. Em novas dicções, a autora consolida o conceito de tempo espiralar, que surge pela observação de práticas comunitárias e no fundamento cognitivo de vários grupos étnicos africanos...
Como é possível que relações familiares permeadas de amor e consanguinidade sejam também violentas e repressoras do ponto de vista racial? Em um país onde um terço das relações matrimoniais se dá entre pessoas que se autoclassificam como sendo de raças diferentes, responder a essa pergunta é tarefa urgente para o avanço do combate ao racismo. Ao indagar se vínculos afetivos em famílias inter-raciais podem...
No quadro pintado em 1800 por Marie-Guillemine Benoist, então uma artista parisiense de 38 anos, uma jovem negra exibe uma pose ao mesmo tempo altiva e serena. A maneira como a bela africana é representada procede de uma construção revolucionária, tanto do ponto de vista artístico quanto do histórico. A obra mudaria de nome algumas vezes, acompanhando mudanças de perspectiva da própria história da arte,...
Os textos reunidos neste livro atestam o compromisso de Anne Lafont com as novas perspectivas da história da arte. Baseando-se em uma intensa atuação entre pesquisas, curadoria e crítica, a autora traça um panorama sobre as imagens e a cultura material do chamado Atlântico Negro, possibilitando novas aberturas para repensarmos o que é a arte africana, bem como seus usos e sentidos no contexto da...
O Candomblé, religião rica em multiplicidades, preserva tradições familiares no culto aos caboclos. Este trabalho explora cânticos, sotaques e ensinamentos dos caboclos em candomblés de Salvador. Baseado em pesquisa pessoal e literatura, destaca conexões entre entidades, diferenças e semelhanças. Mostra como narrativas moldam a identidade dos caboclos e a importância de cânticos, sotaques e ensinamentos na aprendizagem cotidiana nos terreiros.
Um dia a Emília procurou o Visconde de Sabugosa em busca de nova aventura e se deparou com um livro…e ficou tão encantada com a cidade descrita que resolveu usar o pó de pirlimpimpim para viajar para aquele lugar lindo, e ainda levou o Visconde com ela!
“A Vitória do Afeto” Segundo livro do escritor e poeta Marlon Pires Ramos, também conhecido como Marlírico. Uma coletânea de cartas escritas durante a pandemia, dedicadas à mãe Maria, ao avô Antônio e à vivência de um homem preto no sul do Brasil. Com poesia, lirismo e emoção, o livro aborda uma perspectiva de futuro marcada pelo afeto e uma utopia possível. Uma obra tocante...
“Resistência e Liberdade: Contos da Escravidão” Coletânea de 12 contos que retratam o período da escravidão sob a perspectiva de mulheres, crianças, homens e velhos escravizados. Narram suas resistências com amor, raiva, humor, esperança e vitalidade, com planos de liberdade. Uma mistura envolvente de ficção e memória, resgatando a oralidade, poesia e musicalidade ancestral africana. Essas histórias reescrevem o passado, dando voz aos personagens negligenciados...
“Os Vigias de Sangomar” Neste romance, Fatou Diome explora a tradição animista de Serer, onde os jinns e almas dos defuntos se reúnem em Sangomar, um lugar desabitado. A jovem Coumba enfrenta a longa viuvez após a perda de seu marido no trágico naufrágio do Joola. Enquanto enfrenta sua dor, Coumba encontra consolo nas visitas dos espíritos de ancestrais e náufragos que a conduzem ao...
Com esse nome tão grande que lhe rendeu um apelido ainda maior, Mar ainda não tinha feito aquela pergunta que sua mãe e seu pai tanto esperavam: porque meu nome é Marielle? A curiosidade pela escolha e origem do nome que recebemos quando nascemos aparece cedo ou tarde em todas as famílias. Às vezes a escolha do nome é pelo significado, outras por herança. Mas...
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