Fruto da tese de doutorado de Pedro Abib, esta obra investiga as formas com as quais a cultura popular articula todo um vasto campo de conhecimentos e saberes, bem com as formas de transmissão desses saberes através de algumas categorias, como a memória, a oralidade, a ancestralidade, a ritualidade e a temporalidade. Para tal tarefa, foi eleita a capoeira angola como campo de estudo. A amplitude da abordagem, trato não- convencional do assunto e clareza de exposição faz com que a obra não se restrinja ao meio acadêmico nem à área educacional.Editora: Edufba Ano: 2017Idioma: PortuguêsDimensões : 21 x 15 x 1 cmDescrição: 240 Pag
A África do Sul é um país localizado no sul do continente africano e, apesar de sua população ser composta majoritariamente por pessoas negras, durante 40 anos existiu ali um regime de segregação e discriminação racial. Esse regime vergonhoso era conhecido como apartheid. Os negros não tinham os mesmos direitos que os brancos, descendentes de europeus. E isso era uma lei! Mas nem todos se conformavam com isso... Esta é a história de Nelson Mandela, um homem que lutou com todas as suas forças pelo fim do regime racista na África do Sul. Preso em 1962 e condenado a prisão perpétua, mesmo na prisão continuou lutando por uma política mais justa em que todas as pessoas tivessem os mesmos direitos. Sua libertação significou o fim do apartheid e a figura de Nelson Mandela até hoje permanece como símbolo da luta contra o racismo no mundo inteiro.Editora: PallasAno: 2011Idioma: PortuguesDimensões : 27.2 x 20.2 x 0.6 cmDescrição:42 Pag
Neguinho aí é metido e muito desinibido. Para viver no mundo de hoje, é assim que as crianças devem ser. Esta história em versos traz um personagem que pode estar em qualquer centro urbano das cidades em desenvolvimento no mundo: uma criança que, independentemente de sua cor, supera as adversidades da vida para sobreviver.Editora: PallasAno: 2009Idioma: PortuguesDimensões : 27.18 x 20.07 x 0.51 cmDescrição: 32 Pag
O livro apresenta um estudo sobre as estrelas da Axé Music, a música do carnaval da capital baiana. Toma como origem da participação destacada dessas artistas na cena do carnaval a tradição construída em torno do tipo da mulher baiana, que se pode observar desde o século XIX na literatura escrita no Rio de Janeiro e principalmente no teatro de revista e no cinema do século XX.Editora:EdufbaAno: 2011Idioma: PortuguêsDimensões :24.8 x 18.2 x 2.6 cmDescrição:488 Pag
Acalentado por mais de 30 anos de pesquisa e convívio, um dos grandes méritos do livro Martinho da Vila – Reflexos no Espelho, biografia que está sendo lançada pela Editora Pallas. é situar Martinho como artista e intelectual. Helena Theodoro explica que o fio condutor da obra são as profundas reflexões inerentes à vida e à obra de Martinho, um personagem que tem uma trajetória rica em sabedoria, cultura, vitórias e resistência, em seus 80 anos de vida e 50 como artista.Editora:PallasAno:2018Idioma:PortuguesDimensões:22.8 x 18.6 x 1.6 cmDescrição: 232 Pag
A cultura indígena se propaga e se mantém, há milênios, pela tradição oral. Narrativas, rituais sagrados, costumes e a própria língua são transmitidos a partir da conversa e da contação de histórias. Se o inevitável contato entre os povos originários e o "branco" colonizador trouxe muitos prejuízos a essas culturas, também promoveu um rico diálogo entre indivíduos. Graçãs ao acesso à literatura brasileira pode contar com a presença fundamental de autores indígenas para multiplicar ainda mais seu alcance. Márcia Wayna Kambeba é uma dessasvozes, que se firma percorrendo o Brasil com sua poesia e sua música. Em Ay Kakyri Tama [eu moro na cidade, em tupi-kambeba] ela constrói uma ponte entre sua origem indígena e a vida em Belém do Pará, apresentando a história de seu povo e sua luta em poesias e imagens repletas de emoção e verdade. Com uma população conhecida de 50 mil pessoas, entre aldeados e moradores da cidade, o leitor pode conhecer e se encantar pela etnia Omágua/Kambeba pelo olhar acolhedor e combativo de Márcia, uma de suas vozes mais expressivas.Editora: JandairaAno: 2018Idioma: PortuguesDimensões : 21 x 15.6 x 0.8 cmDescrição: 72 Pag
Uma história de amor, medo, perda e formação de caráter, um relato da evolução de uma mulher negra caribenha escrito por uma das autoras mais habilidosas da literatura contemporânea.Poderoso, perturbador e emocionante, este romance de Jamaica Kincaid conta a história de Xuela Claudette Richardson, filha de mãe caribenha e pai meio escocês e meio africano, moradora da ilha de Dominica. Sua mãe morre no parto, e a garota precisa então encontrar seu lugar no mundo sem o auxílio materno.Kincaid conduz o leitor pela vida de Xuela com extrema habilidade literária: da casa de sua infância, onde ela podia ouvir o canto do mar, e da sala com telhado de zinco onde mora como estudante, até sua casa da velhice. Seu mundo é intensamente físico, cheirando a frutas maduras, enxofre e chuva; e ferve com sua tristeza, sua profunda simpatia por aqueles que compartilham sua história, seu medo do pai e sua solidão arrebatadora.Com solenidade aforística, Kincaid explora todos os paradoxos desta história extraordinária, que, conclui Xuela, é ao mesmo tempo o testamento da mãe que ela nunca conheceu, da mãe que ela nunca se permitiu ser e dos filhos que ela se recusou a ter.Editora: AlfaguaraAno: 2020Idioma: PortuguêsISBN: 855652110XDimensões : 15 x 1.2 x 23 cmDescrição: 144 páginas - brochura
Em um ensaio publicado pela primeira vez no jornal Ponte, em 1949, a escritora italiana Natalia Ginzburg dedicou-se a escrever sobre o que tornava particular seu ofício como escritora em um mundo atravessado pela guerra e pelos efeitos tenebrosos do horror. O foco do seu exercício, contudo, não estava voltado para as problemáticas complexas da geopolítica do Ocidente e as partições do governo. Il mio mestiere, traduzido ao português como “Meu Ofício” e posteriormente publicado na coletânea de Le Piccole Virtù (As Pequenas Virtudes) é um ensaio sobre a dimensão simultaneamente miúda e grandiosa da questão sobre porquê e como, afinal, alguém se dedica a escrever. Trata-se de um ensaio sobre a minúcia e o prazer, sobre as potências de crítica e imaginação, de perceber a vida como um laboratório de experimentações e o texto uma forma de tornar o ato de olhar e o resultado da observação como uma coisa produzida pela continuidade intensiva. Supondo que é possível concordarmos que há no passado vivido e no passado sonhado algo de plausível para retomarmos uma reflexão sobre presente e futuro, nos permitam começar essa apresentação com uma breve passagem sobre as considerações de Natalia a respeito do seu ofício. A certa altura, quando refletia sobre sua produção criativa marcado pelo interesse em formas muito minúsculas, e detalhistas sobre personagens do cotidiano, ela nota: “Naquele gosto que eu tinha de vasculhar detalhes miúdos havia certa malignidade de minha parte, um interesse ávido e mesquinho pelas coisas pequenas, pequenas como pulgas, era uma obstinada e tagarela procura por pulgas de minha parte”. As preocupações de Natalia Ginzburg com a pertinência de sua obsessão com o detalhe e a miudeza das coisas, que observava como parte do exercício criativo de contar histórias de muitas maneiras, atravessam o problema central sobre o qual este livro se interessa. Ao lidarmos com o sexo como um leitmotiv para a reconstituição de configurações sociais complexas usualmente nos atemos às pulgas, ou mais que isso, em um exercício de abstração por vezes não refletido, temos por hábito tratar pulgas como elefantes e conferir às minúcias e aos detalhes uma importância sem igual. Em alguma medida, estamos também presos àquilo que criticamos como a verdade do sexo, ou seja, a sua possibilidade de dizer e expor algo genuinamente revelador. E de fato, podemos postular que nos universos onde o sexo habita e é produzido existe algo revelador, às vezes sobre as pessoas e outros modos de existência com as quais interagimos, às vezes sobre nós. No projeto de construção de uma história do dispositivo da sexualidade como modo de gerir corpos e populações, Foucault introduziu o argumento de que, ao menos no mundo ocidental que era possível desenhar a partir dos documentos que analisou, a hipótese de que não era possível falar sobre o sexo se realizava através de seu oposto recursivo. A ideia de uma sociedade repressiva, que interditava as possibilidades de falar sobre sexo, era uma hipótese refutável. Em seu aspecto mais efetivo, o que os grandes centros metropolitanos europeus e seus modos de vida comprometidos com o decoro e a observância religiosa faziam era disciplinar os espaços, momentos e interlocutores de um discurso, sempre abundante, sobre aquilo que diziam ser interdito ou reprimido. Ainda que a reflexão foucaultiana apresente problemas, ela deixa duas questões que merecem ser retomadas aqui: as formas do conhecimento e as formas do poder. Tomemos como hipótese que sexo signifique a dimensão corporificada e extensiva de entender, colonizar e organizar o mundo a partir de aproximações e distanciamentos entre formas reconhecidas como de semelhança e de diferença. Se essa hipótese se mostra plausível em um contexto como nosso, então ao olharmos para o sexo em suas múltiplas camadas de significação estamos criando e olhando para formas de conhecer e de gerir o mundo a partir da identificação do que é tributável no tempo e no espaço àqueles que tomamos como semelhantes e diferentes a quem enuncia. Trata-se assim de um problema tanto de epistemologia e política quanto de política epistemológica, ou seja, quais agendas tornam possíveis que o sexo seja pautado como fenômeno útil de reflexão? A questão afinal é: como produzir uma epistemologia onde o sexo possa ser considerado em sua complexidade? Como dialogar com políticas epistemológicas e modos de habitar o mundo caracterizados por uma intensa ambivalência entre modos de manusear nas práticas e discursos os conteúdos disponíveis para pensar o que seja o sexo e sua extensão sobre a vida? Uma reflexão atenta a tais questões pautaria uma primeira pergunta, de ordem eminentemente conceitual: afinal, o que é esse objeto ou fenômeno de contornos um tanto quanto obscuros que chamamos ‘sexo’? A resposta não pode ser breve ou simplista dada a magnitude do problema.Editora: Devires Editora Ano: 2021Idioma: PortuguêsISBN: 9786550010997Dimensões : 16 x 23 cmDescrição: 294 páginas - brochura
Os preparativos de Lulu e sua família para a chegada do seu irmãozinho Zeca, e o hábito da leitura ajudando Lulu a se conectar com ele. Sempre que seu irmão chora, Lulu, que ama ler livros, tem a solução: quando ele está chateado, ela lê uma história engraçada pra ele quando ele precisa tirar uma soneca, ela lê sua melhor história de ninar e canta...
Os contos têm uma dicção urbana, antenada com as questões que estão pulsando na agenda de discussões públicas, tanto no ambiente acadêmico quanto nas redes sociais. Vagner trata, de modo pungente, da violência, do racismo, do machismo, do conservadorismo, da classe média, da homofobia, da masculinidade tóxica que não deixa as pessoas (homens e mulheres) viveram as suas vidas de modo pleno e livre. São dez contos, curtos, com linguagem certeira, diálogos cortantes e ritmo acelerado.Editora: MalêAno: 2018Idioma: PortuguêsISBN: 8592736412Dimensões : 20.8 x 13.6 x 0.8 cmDescrição: 90 páginas - brochura
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