Ogum é visto, por um lado, como um orixá guerreiro, sanguinário, cruel, instável, dominador e impaciente. Por outro, é aquele que abre os caminhos, mostra novas oportunidades, propicia a força necessária nas disputas e dificuldades do dia a dia. É aquele que nos dá os instrumentos materiais necessários à nossa sobrevivência, que garante a nossa segurança e vence por nós as nossas guerras. Ogum é...
Hoje, 25.05, dia em que se celebra a unidade Africana, trazemos como indicação de leitura, este volume que reúne os textos das conferências e mesas-redondas convidadas no colóquio Caminhos da língua portuguesa: África–Brasil, realizado na UNICAMP de 6 a 9 de novembro de 2006, no âmbito das comemorações dos 40 anos da Universidade. Na ocasião, reuniram-se historiadores, lingüistas e teóricos da literatura para juntos multiplicarem...
O livro Entre nós mesmas – Poemas reunidos conjuga três obras fundamentais da trajetória poética da escritora, poeta e ativista norte-americana Audre Lorde, publicadas nas décadas de 1970 e 1980, período de seu maior engajamento pelas causas do movimento negro, LGBT e dos direitos civis nos Estados Unidos. O livro é bilíngue e traz ainda um glossário dos termos de origem africana presentes na edição,...
A publicação é organizada pelos pesquisadores, Cléia Costa dos Santos e Sergio São Bernardo, que demonstram, como a Bahia foi pioneira na construção de um arcabouço legal, de forma participativa sobre a temática. Para isso, foram chamados 21 estudiosos do tema, que compartilham, em seus textos, uma análise do Estatuto, marco legal e legítimo no enfrentamento ao racismo.
O yorùbá é um dos mais de 250 idiomas falados na Nigéria e em alguns outros países da África Ocidental. É uma língua tonal, uma vez que não considera apenas o som, mas também o tom de cada palavra para lhe atribuir um sentido específico. Inúmeros termos em yorùbá são utilizados no dia a dia das casas de candomblé e, em função da expansão dos...
O livro Santo Também Come, revela informações de um Brasil sagrado pelas permanências africanas. Ingredientes e receitas falam dos rituais, das festas que marcam relações entre homens, deuses e ancestrais.
Considerado por muitos estudiosos como o maior escritor brasileiro de todos os tempos, Machado de Assis, assim como diversos intelectuais negros de sua época, teve sua imagem branqueada para atender aos ideais racistas. Como engajamento na ação que visa resgatar a negritude nas representações do autor, a editora Malê lança o livro Machado de Assis: Contos e Crônicas, uma coletânea com os contos mais populares...
Em Aos Meus Homens, o autor Marcelo Ricardo lança um olhar sobre as masculinidades negras ampliando o significado de afetividade. São apresentadas imagens poéticas de relações diversas como paternidade, familiaridade de axé, irmandade e também de encontros amorosos. A coletânea apresenta cenas de homens negros que subvertem a lógica opressiva, que desboca nos privilégios do machismo, e emoldura desta forma um homem que sente, que...
Ó Pa í, Prezada: Racismo e Sexismo Institucionais Tomando Bonde nas Penitenciárias Femininas, é o segundo ivro de Carla Akotirene. Este estudo é um retrato fiel e necessário do panorama geral das penitenciárias brasileiras e traz luz a uma conjuntura à qual precisamos estar atentos, enquanto sociedade em que o encarceramento em massa, especialmente da população negra e pobre, é uma epidemia.
Em Identidade Política e Raciais na Sabinada a autora Juliana Serzedello, enfrenta um tema sensível em um país onde por tanto tempo perdurou o mito da democracia racial, de um lado, e, de outro, a tese, mais contemporânea, considerada politicamente correta, da existência de um racismo sem peias e sem especificidade. Em uma sociedade onde a escravidão africana era universal, a questão racial era inescapável....
Filósofa, antropóloga, professora, escritora, militante do movimento negro e feminista precursora, Lélia Gonzalez foi uma das mais importantes intelectuais brasileiras do século XX, com atuação decisiva na luta contra o racismo estrutural e na articulação das relações entre gênero e raça em nossa sociedade. Com organização de Flavia Rios e Márcia Lima, Por um feminismo afro-latino-americano reúne em um só volume um panorama amplo da...
Em “Algum lugar para cair e poder fechar os olhos de vez”, Raphael Vidal busca um paradoxo filosófico em sua ficção: escrever a memória de quem não tem história. E faz como nas tradições afro-brasileiras com a ancestralidade, que atravessa o mistério do tempo: escreve como quem fala. A saga de vida e morte de um correria e seu distanciamento com as questões existenciais enquanto...
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