Reunindo a experiência de trinta anos como professora dentro e fora da sala de aula, além da própria vivência como estudante em meio ao contexto de segregação racial nos Estados Unidos, bell hooks discorre sobre os desafios que se impõem aos docentes efetivamente interessados em colaborar com a luta antirracista e com a quebra dos paradigmas da dominação. Com uma afetuosa combinação de teoria e prática, os dezesseis “ensinamentos” deste livro — último volume de sua Trilogia do Ensino a ser publicado no Brasil — abordam temas como espiritualidade, racismo, machismo, sexualidade, autoestima e superação do medo e da vergonha. O objetivo, aqui, é resgatar o espírito de comunidade, essencial para manter vivo, em estudantes e professores, o desejo de aprender. Descobrir o que nos conecta uns aos outros e fazer com que as diferenças sejam pontes, não barreiras, é a proposta de bell hooks para trilhar o caminho de uma educação libertadora.
Autora: bell hooks
Tradução: Kenia Cardoso
Revisão da tradução: Bhuvi Libanio
Edição: Tadeu Breda
Assistência de edição: Fabiana Medina
Preparação: Mariana Zanini
Revisão: Natália Mori Marques & Laila Guilherme
Projeto gráfico: Leticia Quintilhano
Capa: Bianca Oliveira
Diagramação: Denise Matsumoto
Apoio: Ação Educativa
Lançamento: novembro de 2021
Páginas: 300
Dimensões: 13,5 x 21 cm
ISBN: 9786587235417
Teoria feminista e produção de conhecimento situado: ciências humanas, biológicas, exatas e engenharias é um livro organizado pelas professoras Miriam Pillar Grossi (UFSC) e Caterina Alessandra Rea (UNILAB). Reúne reflexões de pesquisadoras/es de diferentes gerações que, vindas/os de múltiplos horizontes intelectuais e acadêmicos, interrogam os campos da ciência e da produção de conhecimento científico desde a ótica teórica feminista.
Sòhòkwe (pronuncia-se Sorroquê, como se houvesse trema na sílaba fi nal) é aqui situado no candomblé fon (jeje). Pelo idioma fon, alguns autores traduzem o fonema sòhò, com o signifi cado de guardião, e kwe como casa, moradia. Mas é com o nome de Xoroquê que mais conhecemos essa divindade. Será a mesma cultuada entre iorubás, fons e alguns outros segmentos religiosos? Será que os sacerdotes compartilham da mesma defi nição de arquétipos? É um vodum ou orixá? Como devemos cultuá-lo, afi nal? Foi por meio da tradição oral que a cultura dos nossos ancestrais africanos chegou até nós. Práticas de distintos rituais de regulação da vida e um grande patrimônio de histórias míticas fundadoras de diversas sociedades, por exemplo, atravessaram o atlântico dentro dos insalubres navios que transportavam os negros escravizados. Muitos foram os que não sobreviveram a travessia entre os continentes. Mas a memória, preservada pela voz, chegou até nossas terras e conquistou espaço entre os que aqui habitavam. No entanto, a palavra, por ser imaterial, se mistura, se integra e se transforma. E foi justamente isso que aconteceu quando pessoas de variadas regiões e nações africanas foram obrigadas a conviver juntas dentro das senzalas: o divino também sofreu as mudanças de seu povo. Entre elas, está o tema deste livro. O segredo e o silêncio como estratégia de preservação e defesa frente as ameaças são, paradoxalmente, a base das religiões afro-brasileiras surgidas pela fala. Entretanto, saber a diferença entre ignorância e o que não pode ser dito fora do culto, é papel de guardiões de nossa matriz, estes que dedicam a vida a se aprofundar sobre todos os detalhes que constroem e solidifi cam, cada vez mais, esta tradição em nossas raízes. Basta ver o sucesso dos outros livros publicados por Vera de Oxaguiã e Odé Kileuy para termos certeza que eles representam bem esse papel. E é também no papel que registram o conhecimento adquirido. Este que agora está em suas mãos, caro leitor. Aproveite!Editora: PallasAno: 2012Idioma: PortuguêsISBN: 8534704872Dimensões 20.83 x 13.72 x 1.02 cmDescrição: 136 pag. - brochura
A obra de William Shakespeare já foi apresentada inúmeras vezes e em diversas plataformas além do teatro clássico. O cinema realizou algumas boas adaptações, outras nem tanto e o mesmo pode-se afirmar da sua transposição para a TV. Seria então o texto aprisionado nas folhas de papel através dos tempos a única e definitiva morada da obra do maior de todos os dramaturgos? No Brasil o legado shakesperiano teve o teatro como seu grande propagador. Grandes companhias lideradas por renomados atores, na segunda metade do século XX, foram responsáveis por apresentar ao público as versões tropicais para Romeu e Julieta, O mercador de Veneza, entre outras. Talvez com demasiada cerimônia pelas clássicas montagens britânicas. A partir da segunda metade do século XX Shakespeare passou a ser desconstruído ao redor do mundo e assim, mudaram também as plataformas e as maneiras de se contar suas histórias. Quase tudo seria permitido, o bardo inglês seria ainda mais popular e estaria ao alcance de todas as plateias. Em Otelo e Desdêmona – o mouro de Veneza em cordel, temos o clássico transformado em literatura popular de cordel. Toda a aventura e tragédia provocada pelo ciúme é emoldurada pelas rimas e pelo ritmo nordestino, levando o leitor a embarcar numa ponte aérea inédita entre Veneza e o sertão brasileiro.Editora: PallasAno: 2014Idioma: PortuguêsISBN: 8534705194Dimensões 21.2 x 15 x 0.8 cmDescrição: 44 pag. - brochura
O autor apresenta uma coleção de fábulas como as de Esopo e La Fontaine – os famosos autores da Grécia antiga e da França – mas com uma pequena diferença: são fábulas que vêm dos povos a que pertenceram nossos tataravós africanos.Editora: PallasAno: 2008Idioma: PortuguêsISBN: 8534704198Dimensões 22.4 x 15.4 x 0.6 cmDescrição: 40 pag. - brochura
Neste livro, os autores discutem as raízes multiculturais da umbanda. Traçando um quadro abrangente e inclusivo dessas raízes, indo desde religiões formais até costumes de minorias, e refletindo sobre o contexto histórico, social e cultural em que a umbanda se cria e se desenvolve.Editora: PallasAno: 2018Idioma: PortuguêsISBN: 8534705046Dimensões 17.8 x 11.8 x 1.4 cmDescrição: 216 pag. - brochura
Os odus do jogo de búzios com seus caminhos, ebós, mitos e significados, conforme os ensinamentos escritos por Agenor Miranda rocha em 1928 e por ele mesmo revistos em 1998. Contém os itãs (histórias) dos 16 principais odus do jogo de búzios que ajudam o babalaô a orientar o consulente.Editora: PallasAno: 2006Idioma: PortuguêsISBN: 853470273XDimensões 22.8 x 16 x 1 cmDescrição: 200 pag. - brochura
Em feijoada, Sonia Rosa conta como uma iguaria originalmente trazida pelos Portugueses ― feijão com miúdos de porco ― foi adotada pelos escravos, que a ela adicionaram outros sabores: feijão-mulatinho e preto do Brasil, arroz, couve, farofa, laranjas... E assim nasceu o cartão de visitas da cozinha brasileira. Saborosamente ilustrado por Rosinha Campos.Editora: PallasAno: 2006Idioma: PortuguêsISBN: 8534703906Dimensões 15.2 x 15.2 x 0.4 cmDescrição: 16 pag. - brochura
Este livro é a reunião de um grande número de lendas coletadas e reescritas com humor e sabedoria por Adilson Martins. O leitor se surpreenderá com a riqueza e complexidade desse deus africano com tantas qualidades conflitantes. Exu ora pode ser malicioso, ora simpático, ora moleque, ora justiceiro, tudo depende da forma como o tratamos e do respeito que a ele devotamos. Ao final, chegaremos a conclusão de que Exu pode ser muitos e múltiplo e, finalmente, é sábio e sedutor.Editora: PallasAno: 2006Idioma: PortuguêsISBN: 8534703841Dimensões 22.86 x 15.75 x 1.02 cmDescrição: 180 pag. - brochura
Na língua Yorùbá Exu quer dizer “esfera”, aquilo que é infinito, que não tem começo nem fim. é filho de Iemanjá e irmão de Ogun e Oxossi. Dos três é o mais agitado, capcioso, inteligente, inventivo, preguiçoso e alegre. É aquele que inventa historias. Amosú era um dos habitantes do reino de Ondo e mentia muito. Mentia tanto que sua aldeia ficou conhecida como o lugar da mentira. O rei Abati-Alapá, que já o havia advertido muitas vezes sobre seu comportamento, resolve punir Amosú de forma exemplar. Antes de cumprir sua pena Amosú encontra Exu disfarçado de homem comum e relata o castigo que sofrerá por ter sido tão mentiroso durante toda a vida. Penalizado com a situação, Exu resolve então ajudá-lo desde que Amosú faça tudo o que ele disser. Rogério Athayde escreveu essa fábula sobre um das mais populares e controvertidas figuras da religiosidade africana. Em Exu e o mentiroso ele nos fala de um orixá que está sempre perto dos homens e pronto a ajudá-lo em suas dificuldades. Mesmo que seja preciso parar o tempo. Com belas ilustrações de Clara Zúñiga, Exu e o mentiroso é uma bela carta de apresentação para quem quiser conhecer de verdade a história dos orixás e um pouco da cultura afro-brasileira.Editora: PallasAno: 2012Idioma: PortuguêsISBN: 8534704910Dimensões 20.8 x 22.8 x 0.6 cmDescrição: 40 pag. - brochura
Conhecido como o poeta dos escravos, Castro Alves se destaca como um dos mais combativos artistas brasileiros do século XIX. Sua escrita defendia a abolição e estava em estreito contato com os anseios dos povos africanos oprimidos pela escravidão. Nesse contexto, surge Cachoeira de Paulo Afonso, um dos mais eloquentes poemas presentes na obra Os escravos, publicada em 1876. Adaptado por André Diniz, Cachoeira de Paulo Afonso ganha intensas e expressivas ilustrações do autor, aproximando dos leitores contemporâneos a atmosfera emocional da obra original.Editora:Ano: 2011Idioma: PortuguêsISBN: 853470452XDimensões : 27.4 x 20.6 x 0.8 cmDescrição: 64 pag. - brochura
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