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E por acaso, São Paulo bate tambor? Com essa pergunta e a benção de Mpambu a Nzila, se inicia a publicação que o leitor tem em mãos.

Ainda não se falou o suficiente sobre a importância das tradições sagradas de matriz africana para a formação social, cultural e econômica do Brasil. Mas mesmo entre a literatura especializada há um hiato no reconhecimento da presença do Povo de Santo em São Paulo, em especial, da tradição Kongo-Angola, que aqui é apresentada. Essa lacuna injustificada é fruto do racismo científico e corroborada, muitas vezes, por uma academia desatenta à multiplicidade de influências culturais africanas no Brasil. Ignoram, no entanto, umas das tradições mais importantes par

Dimensões 23 × 16 × 1.5 cm

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