Estávamos aqui para murmurar, em nossa folha-gem, os segredos dos quatro cantos do mundo. Mas os seres humanos destruíram nossas esperanças. Onde quer que estejam, atacam a floresta. Nossos troncos desmoronam ao som de um trovão. Nossas raízes desnudadas choram pelo fim de nossos sonhos. Não se dizima a floresta sem derramar sangue. Os homens de hoje pensam que tudo podem. Acham-se os mestres, os arquitetos da natureza. Consideram-se os únicos habitantes legítimos do planeta, enquanto milhões de outras espécies vivem nele há milênios. Cegos ao sofrimento que infligem, calam-se diante de sua própria Indiferença. É Impossível parar sua voracidade