Janaína é uma menina muito esperta. Aos poucos ela aprende os números e, com a ajuda de seus amiguinhos, ela aprende a contar até 10. Este livro com a personagem Janaína ensina às crianças, de forma lúdica, os números de 1 a 10. Com a presença de algumas flores, frutos e peixes nativos do Brasil, os algarismos são apresentados a cada página.Editora: PallasAno: 2016Idioma: portuguesDimensões : 19.2 x 20 x 0.6 cmDescrição:28 pag
Uma história de amor, medo, perda e formação de caráter, um relato da evolução de uma mulher negra caribenha escrito por uma das autoras mais habilidosas da literatura contemporânea.Poderoso, perturbador e emocionante, este romance de Jamaica Kincaid conta a história de Xuela Claudette Richardson, filha de mãe caribenha e pai meio escocês e meio africano, moradora da ilha de Dominica. Sua mãe morre no parto, e a garota precisa então encontrar seu lugar no mundo sem o auxílio materno.Kincaid conduz o leitor pela vida de Xuela com extrema habilidade literária: da casa de sua infância, onde ela podia ouvir o canto do mar, e da sala com telhado de zinco onde mora como estudante, até sua casa da velhice. Seu mundo é intensamente físico, cheirando a frutas maduras, enxofre e chuva; e ferve com sua tristeza, sua profunda simpatia por aqueles que compartilham sua história, seu medo do pai e sua solidão arrebatadora.Com solenidade aforística, Kincaid explora todos os paradoxos desta história extraordinária, que, conclui Xuela, é ao mesmo tempo o testamento da mãe que ela nunca conheceu, da mãe que ela nunca se permitiu ser e dos filhos que ela se recusou a ter.Editora: AlfaguaraAno: 2020Idioma: PortuguêsISBN: 855652110XDimensões : 15 x 1.2 x 23 cmDescrição: 144 páginas - brochura
Em um ensaio publicado pela primeira vez no jornal Ponte, em 1949, a escritora italiana Natalia Ginzburg dedicou-se a escrever sobre o que tornava particular seu ofício como escritora em um mundo atravessado pela guerra e pelos efeitos tenebrosos do horror. O foco do seu exercício, contudo, não estava voltado para as problemáticas complexas da geopolítica do Ocidente e as partições do governo. Il mio mestiere, traduzido ao português como “Meu Ofício” e posteriormente publicado na coletânea de Le Piccole Virtù (As Pequenas Virtudes) é um ensaio sobre a dimensão simultaneamente miúda e grandiosa da questão sobre porquê e como, afinal, alguém se dedica a escrever. Trata-se de um ensaio sobre a minúcia e o prazer, sobre as potências de crítica e imaginação, de perceber a vida como um laboratório de experimentações e o texto uma forma de tornar o ato de olhar e o resultado da observação como uma coisa produzida pela continuidade intensiva. Supondo que é possível concordarmos que há no passado vivido e no passado sonhado algo de plausível para retomarmos uma reflexão sobre presente e futuro, nos permitam começar essa apresentação com uma breve passagem sobre as considerações de Natalia a respeito do seu ofício. A certa altura, quando refletia sobre sua produção criativa marcado pelo interesse em formas muito minúsculas, e detalhistas sobre personagens do cotidiano, ela nota: “Naquele gosto que eu tinha de vasculhar detalhes miúdos havia certa malignidade de minha parte, um interesse ávido e mesquinho pelas coisas pequenas, pequenas como pulgas, era uma obstinada e tagarela procura por pulgas de minha parte”. As preocupações de Natalia Ginzburg com a pertinência de sua obsessão com o detalhe e a miudeza das coisas, que observava como parte do exercício criativo de contar histórias de muitas maneiras, atravessam o problema central sobre o qual este livro se interessa. Ao lidarmos com o sexo como um leitmotiv para a reconstituição de configurações sociais complexas usualmente nos atemos às pulgas, ou mais que isso, em um exercício de abstração por vezes não refletido, temos por hábito tratar pulgas como elefantes e conferir às minúcias e aos detalhes uma importância sem igual. Em alguma medida, estamos também presos àquilo que criticamos como a verdade do sexo, ou seja, a sua possibilidade de dizer e expor algo genuinamente revelador. E de fato, podemos postular que nos universos onde o sexo habita e é produzido existe algo revelador, às vezes sobre as pessoas e outros modos de existência com as quais interagimos, às vezes sobre nós. No projeto de construção de uma história do dispositivo da sexualidade como modo de gerir corpos e populações, Foucault introduziu o argumento de que, ao menos no mundo ocidental que era possível desenhar a partir dos documentos que analisou, a hipótese de que não era possível falar sobre o sexo se realizava através de seu oposto recursivo. A ideia de uma sociedade repressiva, que interditava as possibilidades de falar sobre sexo, era uma hipótese refutável. Em seu aspecto mais efetivo, o que os grandes centros metropolitanos europeus e seus modos de vida comprometidos com o decoro e a observância religiosa faziam era disciplinar os espaços, momentos e interlocutores de um discurso, sempre abundante, sobre aquilo que diziam ser interdito ou reprimido. Ainda que a reflexão foucaultiana apresente problemas, ela deixa duas questões que merecem ser retomadas aqui: as formas do conhecimento e as formas do poder. Tomemos como hipótese que sexo signifique a dimensão corporificada e extensiva de entender, colonizar e organizar o mundo a partir de aproximações e distanciamentos entre formas reconhecidas como de semelhança e de diferença. Se essa hipótese se mostra plausível em um contexto como nosso, então ao olharmos para o sexo em suas múltiplas camadas de significação estamos criando e olhando para formas de conhecer e de gerir o mundo a partir da identificação do que é tributável no tempo e no espaço àqueles que tomamos como semelhantes e diferentes a quem enuncia. Trata-se assim de um problema tanto de epistemologia e política quanto de política epistemológica, ou seja, quais agendas tornam possíveis que o sexo seja pautado como fenômeno útil de reflexão? A questão afinal é: como produzir uma epistemologia onde o sexo possa ser considerado em sua complexidade? Como dialogar com políticas epistemológicas e modos de habitar o mundo caracterizados por uma intensa ambivalência entre modos de manusear nas práticas e discursos os conteúdos disponíveis para pensar o que seja o sexo e sua extensão sobre a vida? Uma reflexão atenta a tais questões pautaria uma primeira pergunta, de ordem eminentemente conceitual: afinal, o que é esse objeto ou fenômeno de contornos um tanto quanto obscuros que chamamos ‘sexo’? A resposta não pode ser breve ou simplista dada a magnitude do problema.Editora: Devires Editora Ano: 2021Idioma: PortuguêsISBN: 9786550010997Dimensões : 16 x 23 cmDescrição: 294 páginas - brochura
Os preparativos de Lulu e sua família para a chegada do seu irmãozinho Zeca, e o hábito da leitura ajudando Lulu a se conectar com ele. Sempre que seu irmão chora, Lulu, que ama ler livros, tem a solução: quando ele está chateado, ela lê uma história engraçada pra ele quando ele precisa tirar uma soneca, ela lê sua melhor história de ninar e canta...
Os contos têm uma dicção urbana, antenada com as questões que estão pulsando na agenda de discussões públicas, tanto no ambiente acadêmico quanto nas redes sociais. Vagner trata, de modo pungente, da violência, do racismo, do machismo, do conservadorismo, da classe média, da homofobia, da masculinidade tóxica que não deixa as pessoas (homens e mulheres) viveram as suas vidas de modo pleno e livre. São dez contos, curtos, com linguagem certeira, diálogos cortantes e ritmo acelerado.Editora: MalêAno: 2018Idioma: PortuguêsISBN: 8592736412Dimensões : 20.8 x 13.6 x 0.8 cmDescrição: 90 páginas - brochura
Do Índico e do Atlântico: contos brasileiros e moçambicanos reúne contos de escritores e de escritoras do Brasil e de Moçambique. O propósito do livro é servir de veículo para a ampliação do conhecimento sobre a literatura produzida pelos autores elencados, fazendo com que os contos brasileiros de Conceição Evaristo, Marcelo Moutinho, João Anzanello Carrascoza, Rafael Gallo, Eliana Alves Cruz, Cristiane Sobral e Miguel Sanches Neto sejam mais conhecidos em Moçambique, e da mesma forma, que os contos moçambicanos de Mia Couto, Lilia Momplé, Alex Dau, Diogo Araújo Vaz, Dany Wambire, Carlos dos Santos e Daniel da Costa, encontrem mais leitores no Brasil. Uma obra que estreita laços culturais em um território fértil como a literatura e promove um inovador intercâmbio cultural literário entre os dois países. Editora: MalêAno: 2018Idioma: PortuguêsISBN: 8592736382Dimensões : 20.4 x 13.4 x 1.4 cm Descrição: 139 páginas - brochura
Carcará é uma coletânea de 14 contos inéditos de Rodrigo Santos. O livro apresenta um denso tecido urbano, periférico, com diversos tons e subjetividades dos comuns, que vivem e tentam se equilibrar diante de mazelas sociais e, principalmente, de questões emocionais como: a solidão, o sentimento de abandono, o medo da morte e da violência. A abertura do conto Mesa Posta anuncia um pouco os caminhos por onde percorrem os contos de Carcará, “Uma história escrota, eu sei, mas me contaram assim e eu não posso florear. A realidade é muito mais escrota do que a ficção.” Nas narrativas de Rodrigo, as camadas menos sublimes da vida estão expostas. O autor expõe, sem reservas, quebraduras, cheiros, cores e fluxos do corpo humano, como em O Carona “Assim que voltou a si, olhou para sua perna e viu que um rasgo lateral na carne ia do joelho até quase a cintura. A carne branca, exposta como um pedaço de banha de porco, e o sangue capilando lentamente” e “Na metade do caminho, a dor no topo da cabeça começara a escorrer viscosa pela sua testa e seus olhos, e a cada tentativa de limpar o sangue dos olhos com as costas da mão, trazia um pouco de terra para seu rosto”, como também em “E aquela coisa toda de sangue, de cheiro, de suor…”, do conto Lobimana, Lobismina, Lobimoça. Nos contos desta coletânea, repletos de uma oralidade urbana fluminense, Rodrigo transita do real para o fantástico (Lobimana, Lobismina, Lobimoça) e o realismo animista, como por exemplo, no texto que dá título ao livro, onde um carcará oportunista e ortodoxo conversa com um moribundo: “Em vez de ‘pega, mata e come’, é mais um ‘opa, tá dando mole ali vou comer’. Sacações de um autor ciente do universo literário que vem construindo ao enfrentar as suas inspirações e transformá-las em uma literatura que merece ser lida.Editora: MalêAno: 2021Idioma: PortuguêsISBN: 6587746519Dimensões : 21 x 1 x 14 cm Descrição: 132 páginas - brochura
Copo quebrado é o apelido de um ex-professor, amante de vinho tinto e um dos mais assíduos frequentadores do bar O crédito acabou um bar dos mais atípicos de Brazzaville (Congo).O dono do bar, Escargô cabeçudo, lhe confiou a tarefa de imortalizar em um caderno a vida e as histórias dos frequentadores do bar. Nesta farsa metafísica, onde o sublime se mistura com o grotesco, Alain Mabanckou nos mostra um retrato vivo e saboroso de uma realidade africana, incorporando alusões literárias e humor.Os frequentadores do bar O crédito acabou estão dispostos a compartilhar suas histórias. Histórias que, junto com as reflexões do narrador sobre sua própria vida e a comunidade onde vive, preenchem as páginas deste celebrado romance.Editora: MalêAno: 2018Idioma: PortuguêsISBN: 8592736323Dimensões : 20.8 x 14 x 1.2 cmDescrição: 184 páginas - brochura
Após ser abandonado por sua companheira e por sua filha, o protagonista de Black Bazar, seguindo o conselho de um amigo, o escritor haitiano Louis-Philippe Dalembert, compra uma máquina de escrever e começa a registrar um diário das experiências e sentimentos que a separação o faz suscitar. O narrador de Black Bazar nutre uma paixão, a moda. Vivendo em um apartamento simples, mas se vestindo com os melhores ternos, como um dândi africano, o narrador de Black Bazar segue o padrão estético da SAPE - Sociedade de Ambientadores e de Pessoas Elegantes, fundada na favela de Bacongo, na República Democrática do Congo, nos anos 1960, quando o país estava sob comando do ditador Mobutu Sese Seko e era ainda conhecido como Zaire. Os sapeurs usavam ternos de cores fortes e corte meticuloso, destoando do cenário de pobreza e representando uma ofensa ao governo da época.Editora: MalêAno: 2020Idioma: PortuguêsISBN: 6587746004Dimensões : 21 x 14 x 2 cm Descrição: 220 páginas - brochura
Em Esboços de um tempo presente Rosane Borges faz uma radiografia das relações sociais do Brasil atual. Dividido em três capítulos - Cultura e política, Polifonias midiáticas e Questões de gênero, racismos e afins - a autora analisa temas como o ódio nas redes sociais, a política global e seus impactos no Brasil, a cultura negra, além de comentar alguns programas de televisão, filmes e fatos amplamente midiatizados.Terra, água, fogo e ar. Os textos de Rosane Borges, aqui reunidos, nos aterram a saberes ancestrais e textos clássicos; nos banham com percepções sutis de quem vive aberta a sentir o mundo; nos inflamam com a força de luta necessária à transformação social, nos arejam com um frescor criativo de palavras bem postas. Os elementos da natureza, caros à matriz africana de se (re)ligar à vida, estão presentes neste livro que nos convida à alquimia de (re)interpretar o mundo.Editora: MalêAno: 2021Idioma: PortuguêsISBN: 859273603XDimensões : 15 x 11.2 x 1.8 cmDescrição: 140 páginas - brochura
No livro, Calu procura uma forma de transformar o bairro em que mora em um museu a céu aberto. O livro ressalta a importância de trabalhar o sentimento de pertencimento da população para o patrimônio material e imaterial.Editora: MalêAno: 2017Idioma: PortuguêsISBN: 8592736218Dimensões : Descrição: 32 páginas - brochura
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