Um corpo amanhece em um beco, envolto em uma manta e com pequenas partes cortadas. O crime do cais do Valongo, de Eliana Alves Cruz, é um romance histórico-policial que começa em Moçambique e vem parar no Rio de Janeiro, mais exatamente no Cais do Valongo. O local foi porta de entrada de 500 mil a um milhão de escravizados de 1811 a 1831 e foi alçado a patrimônio da humanidade pela UNESCO em 2017. A história acontece no início do século 19 e é contada por dois narradores ― Muana e Nuno ― que conviveram com a vítima: o comerciante Bernardo Vianna.Editora: Malê Editora Ano: 2018Idioma: PortuguêsISBN: 978-8592736279Dimensões : 20.8 x 13.6 x 1.4 cmDescrição: 202 páginas - brochura
Histórias para ler e encenar reúne monólogos de diversos estilos, linguagens, tamanhos e estéticas. Alguns, escritos dentro de peças já encenadas e outros que foram encomendas para eventos. O livro serve de ferramenta aos nobres gladiadores da ribalta em suas aventuras vulgares pela arte e também é um convite aos não atores, para que troquem de pele e se deixem levar pela imaginação dos seres ficcionais desses monocontos."Tenho a certeza de que, depois de três dias de leitura, me tornei uma pessoa mais lúcida, mais inteligente, mais humana. Uma pessoa melhor, pois peguei as metáforas do texto para iluminar mais a vida, para me entender mais, para entender mais os outros e as outras. O livro de Elísio é a arte toda em sua plenitude. É um foco de razãomisturada com luz na humanidade." - Paulo Lins
Editora: Malê Editora
Ano: 2021
Idioma: Português
ISBN: 9786587746425
Dimensões : 14 x 21 x 1,4
Descrição: 228 páginas - brochura
Coletânea dos contos vencedores do prêmio malê de literatura (2016). Todos estes contos podem ser lidos por diversas vias, talvez a mais sedutora seja a que sugere apresentar ecos da realidade de seus autores. De fato, muitos textos documentam nosso tempo e a realidade dos jovens negros no brasil, no entanto, sugiro um olhar mais atento para que nesta viagem, o leitor não perca o que este livro traz de melhor: o prazer da leitura literária e as qualidades destas ficções. Dois importantes elementos que caracterizam a via, que em seu horizonte surgem dez jovens escritores para o território de luta e afirmação da literatura negra brasileira.
Editora: Malê Editora
Ano: 2016
Idioma: Português
ISBN: 978-8592736026
Dimensões : 978-8592736026
Descrição: 78 páginas - brochura
Maria Firmina, uma das pioneiras da ficção de autoria feminina em nosso país, ao lado de Nísia Floresta (1810-1885) e Ana Luísa de Azevedo e Castro (1823-1869), assume o ponto de vista do Outro tanto na representação dos escravizados, quanto no inédito enfoque das relações de dominação patriarcal, a partir da perspectiva da mulher. “A mente! Isso sim ninguém pode escravizar!”, afirma em certo momento uma de suas personagens. Em Úrsula, seu romance mais conhecido, a ausência de liberdade do negro emana do mesmo sistema que subordina a mulher, e, isto, muito antes de Simone de Beauvoir promover a equiparação destas categorias. A mulher e o Outro, tanto quanto o negro. Tais questões, que estão na ordem do dia na contemporaneidade, por si só justificam a ampla divulgação da escritora, bem como a organização de um volume especifico contendo estudos sobre sua obra. Para que melhor a pudéssemos visualizar em sua grandeza, foram reunidos ensaios e artigos de autores que são referência em sua fortuna critica, como também de jovens pesquisadores que nos revelam novas possibilidades de leitura que a obra firminiana oferece.
Editora: Malê Editora
Ano: 2018
Idioma: Português
ISBN: 978-8592736347
Dimensões : 20.8 x 13.8 x 2.6 cm
Descrição: 356 páginas - brochura
Partindo de um lugar de fala claro e explícito – o da mulher negra – a autora, de saída, enuncia que se propõe a discutir o papel da mulher negra enquanto intelectual engajada na luta pela transformação da sociedade brasileira, a partir de narrativas negro-femininas contemporâneas. Tal clareza de objetivo norteia o trabalho como um todo, seja na discussão das relações raciais, das ‘políticas do cotidiano’ (nos termos de Bell Hooks), seja no questionamento do processo de constituição da identidade cultural do Brasil, em meio a uma Abolição inconclusa. Situando as Autoras escolhidas como corpus literário de sua obra - a saber, Miriam Alves, Conceição Evaristo e Cristiane Sobral – parte para conceituação teórica, colocando-as como verdadeiras intelectuais, na medida em que, em seus livros, “abordam as principais demandas da mulher negra na contemporaneidade, dão visibilidade às culturas africanas e afro-brasileiras, denunciam a condição marginalizada e subalternizada do negro e fazem dessa literatura escrita por mulheres local de força, resistência, afirmação e denúncia”.
Editora: Malê Editora
Ano: 2018
Idioma: Português
ISBN: 978-8592736361
Dimensões : 20.8 x 13.6 x 2.4 cm
Descrição: 260 páginas - brochura
No universo do Candomblé, a cozinha recebe uma especial atenção, por conter, além da alimentação, o sagrado. Porém, em muitos terreiros de Candomblé, o local onde são preparadas as comidas dos Orixás é o mesmo no qual são feitas as comidas do dia a dia. A separação, no entanto, é realizada de forma bastante visível e determinada. Muitas vezes se reserva para as comidas de santo um fogão especial, que pode ser a lenha ou industrial, enquanto a preparação das comidas do dia a dia ocorre num fogão menor. É comum que os horários sejam distintos. É muito difícil mexer com as panelas dos orixás ao lado de outras panelas, bem como misturar os utensílios destas duas cozinhas.Editora: PallasAno: 2010Idioma: PortuguesDimensões : 20.4 x 13.6 x 0.8 cmDescrição: 104 pag
Este livro convida os seus leitores a discutir junto com os autores as instigantes relações entre AIDS e sexualidade na América Latina nas últimas décadas.Editora: PallasAno: 2006Idioma: PortuguesDimensões : 23.11 x 16.26 x 1.27 cmDescrição: 216 pag
Reunindo a experiência de trinta anos como professora dentro e fora da sala de aula, além da própria vivência como estudante em meio ao contexto de segregação racial nos Estados Unidos, bell hooks discorre sobre os desafios que se impõem aos docentes efetivamente interessados em colaborar com a luta antirracista e com a quebra dos paradigmas da dominação. Com uma afetuosa combinação de teoria e prática, os dezesseis “ensinamentos” deste livro — último volume de sua Trilogia do Ensino a ser publicado no Brasil — abordam temas como espiritualidade, racismo, machismo, sexualidade, autoestima e superação do medo e da vergonha. O objetivo, aqui, é resgatar o espírito de comunidade, essencial para manter vivo, em estudantes e professores, o desejo de aprender. Descobrir o que nos conecta uns aos outros e fazer com que as diferenças sejam pontes, não barreiras, é a proposta de bell hooks para trilhar o caminho de uma educação libertadora.
Autora: bell hooks
Tradução: Kenia Cardoso
Revisão da tradução: Bhuvi Libanio
Edição: Tadeu Breda
Assistência de edição: Fabiana Medina
Preparação: Mariana Zanini
Revisão: Natália Mori Marques & Laila Guilherme
Projeto gráfico: Leticia Quintilhano
Capa: Bianca Oliveira
Diagramação: Denise Matsumoto
Apoio: Ação Educativa
Lançamento: novembro de 2021
Páginas: 300
Dimensões: 13,5 x 21 cm
ISBN: 9786587235417
Teoria feminista e produção de conhecimento situado: ciências humanas, biológicas, exatas e engenharias é um livro organizado pelas professoras Miriam Pillar Grossi (UFSC) e Caterina Alessandra Rea (UNILAB). Reúne reflexões de pesquisadoras/es de diferentes gerações que, vindas/os de múltiplos horizontes intelectuais e acadêmicos, interrogam os campos da ciência e da produção de conhecimento científico desde a ótica teórica feminista.
Sòhòkwe (pronuncia-se Sorroquê, como se houvesse trema na sílaba fi nal) é aqui situado no candomblé fon (jeje). Pelo idioma fon, alguns autores traduzem o fonema sòhò, com o signifi cado de guardião, e kwe como casa, moradia. Mas é com o nome de Xoroquê que mais conhecemos essa divindade. Será a mesma cultuada entre iorubás, fons e alguns outros segmentos religiosos? Será que os sacerdotes compartilham da mesma defi nição de arquétipos? É um vodum ou orixá? Como devemos cultuá-lo, afi nal? Foi por meio da tradição oral que a cultura dos nossos ancestrais africanos chegou até nós. Práticas de distintos rituais de regulação da vida e um grande patrimônio de histórias míticas fundadoras de diversas sociedades, por exemplo, atravessaram o atlântico dentro dos insalubres navios que transportavam os negros escravizados. Muitos foram os que não sobreviveram a travessia entre os continentes. Mas a memória, preservada pela voz, chegou até nossas terras e conquistou espaço entre os que aqui habitavam. No entanto, a palavra, por ser imaterial, se mistura, se integra e se transforma. E foi justamente isso que aconteceu quando pessoas de variadas regiões e nações africanas foram obrigadas a conviver juntas dentro das senzalas: o divino também sofreu as mudanças de seu povo. Entre elas, está o tema deste livro. O segredo e o silêncio como estratégia de preservação e defesa frente as ameaças são, paradoxalmente, a base das religiões afro-brasileiras surgidas pela fala. Entretanto, saber a diferença entre ignorância e o que não pode ser dito fora do culto, é papel de guardiões de nossa matriz, estes que dedicam a vida a se aprofundar sobre todos os detalhes que constroem e solidifi cam, cada vez mais, esta tradição em nossas raízes. Basta ver o sucesso dos outros livros publicados por Vera de Oxaguiã e Odé Kileuy para termos certeza que eles representam bem esse papel. E é também no papel que registram o conhecimento adquirido. Este que agora está em suas mãos, caro leitor. Aproveite!Editora: PallasAno: 2012Idioma: PortuguêsISBN: 8534704872Dimensões 20.83 x 13.72 x 1.02 cmDescrição: 136 pag. - brochura
A obra de William Shakespeare já foi apresentada inúmeras vezes e em diversas plataformas além do teatro clássico. O cinema realizou algumas boas adaptações, outras nem tanto e o mesmo pode-se afirmar da sua transposição para a TV. Seria então o texto aprisionado nas folhas de papel através dos tempos a única e definitiva morada da obra do maior de todos os dramaturgos? No Brasil o legado shakesperiano teve o teatro como seu grande propagador. Grandes companhias lideradas por renomados atores, na segunda metade do século XX, foram responsáveis por apresentar ao público as versões tropicais para Romeu e Julieta, O mercador de Veneza, entre outras. Talvez com demasiada cerimônia pelas clássicas montagens britânicas. A partir da segunda metade do século XX Shakespeare passou a ser desconstruído ao redor do mundo e assim, mudaram também as plataformas e as maneiras de se contar suas histórias. Quase tudo seria permitido, o bardo inglês seria ainda mais popular e estaria ao alcance de todas as plateias. Em Otelo e Desdêmona – o mouro de Veneza em cordel, temos o clássico transformado em literatura popular de cordel. Toda a aventura e tragédia provocada pelo ciúme é emoldurada pelas rimas e pelo ritmo nordestino, levando o leitor a embarcar numa ponte aérea inédita entre Veneza e o sertão brasileiro.Editora: PallasAno: 2014Idioma: PortuguêsISBN: 8534705194Dimensões 21.2 x 15 x 0.8 cmDescrição: 44 pag. - brochura
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