Este livro é fruto de uma pesquisa de doutorado que teve por objetivo compreender, a partir de uma perspectiva interseccional, de que forma se dá o exercício da sexualidade e a construção e a afirmação das identidades de gênero, sexuais e étnico-raciais entre mulheres que se relacionam afetivamente e sexualmente com mulheres na prisão.
Enquanto os homens que se enquadram no modelo dominante de masculinidade são constantemente erotizados, os efeminados se tornam vítimas da efeminofobia, tanto no mundo real quanto no virtual. Portanto, essa pesquisa qualitativa visou tecer reflexões acerca dos ideais de masculinidade hegemônica e os discursos efeminofóbicos que perpassam as relações homodesejantes mediadas pelo Grindr na zona urbana de Porto Velho-Rondônia, pautando-se nas contribuições dos estudos viados.
Este livro é resultado da pesquisa de mestrado, realizada no Programa de Pós-graduação em Estudo de Linguagens, da Universidade do Estado da Bahia, Campus I, e foi orientada pela professora Dra. Márcia Rios da Silva. Na dissertação, a autora analisou a produção romanesca do escritor João Gilberto Noll, a partir do conceito de “escritura queer”, no sentido de compreender quais são os elementos narrativos presentes...
O mote da história: como estudantes e professores inventam modos de habitar o mundo a partir da sala de aula? Como as tecnologias participam desses agenciamentos? Que reações são postas em movimento diante do desaprendido ou da invencionice? Escola “sem” partido? Que perigos oferecemos para que nos queiram com mordaças? A tecnologia que controla será a mesma que liberta? Não tem resposta certa, mas tentativas...
As pessoas afeminadas são identificadas nesse livro como sujeitos lidos como homens no momento do nascimento, porém mesclam o masculino e o feminino em seus corpos tornando a sua aparência ambígua. Estes corpos se configuram como uma espécie de colcha de retalhos que se materializa na medida em que uma delicada agulha perpassa os códigos de gênero, costurando-os até formar a sua extensa malha. Esse...
Este livro promove os exercícios de transversalidade de que é feita a lucidez. Propõe pensar feminismos, animalismos e veganismos em um único fôlego que deságua em uma rede de práticas que desnaturaliza nossas relações com o corpo, com o animal e com a carne. Escrito por Patrícia Lessa dos Santos, Roberta Stubs e Luzia Marta Bellini.
Quando dizer é violentar: violência linguística e transfobia em comentários online, de Danillo Silva, nos oferece uma proposta de articulação teórica e de trabalho analítico transdisciplinares com vistas a compreender o funcionamento da violência transfóbica na linguagem, a partir do escrutínio crítico de atos de fala produzidos em práticas digitais de interação.
A ficção é um suporte legítimo para a produção de reflexões históricas. A própria historiografia contemporânea corrobora com as análises multidisciplinares que possam extrair de fontes menos usuais as informações mais pertinentes sobre o passado para uma crítica contemporaneidade. As histórias em quadrinhos são fontes riquíssimas, ainda mais significativas pela pouca exploração de seus vastos territórios, seus acervos narrativos periódicos e seu extenso panteão de...
Os poemas da transição de Guilherme Almeida, como não poderia deixar de ser, nos atravessam! E com que ternura! A experiência de lê-los lembra sentar-se sob a sombra das árvores, à beira de um rio e vê-lo passar. Algumas vezes, a corrente é tão intensa que sentimos que as margens machucam o rio e este precisa correr para se livrar da dor. Em outras, as...
Neste livro exploro dinâmicas que envolvem os deslocamentos realizados por jovens de Campinas que aspiram a uma carreira de drag queen. Observei, em seus trânsitos, como se produzem diferenças e desigualdades e investiguei a constituição de performances, carreiras e trajetórias pessoais e profissionais. Também, mapeei as redes nas quais circulam pessoas, objetos e informações. Procuro, assim, contribuir com a literatura sobre trânsitos e deslocamentos a...
O livro discute a experiência de (não) passar por homem e/ou passar por mulher como performances contemporâneas de feminilidades e masculinidades que revelam normas e convenções constitutivas de um regime de visibilidade/conhecimento. Estas experiências se dão diante de uma diversidade de elementos como a materialidade do corpo, a legitimidade dos documentos legais, a localidade espacial em que as pessoas se encontram e a forma como...
A obra promove a análise de conteúdo de dois jornais de grande circulação e o modo como retrataram os LGBT ao longo de um ano. São quatro capítulos com diferentes áreas da cobertura cotidiana. O primeiro, voltado à política, está centrado no período eleitoral de 2014. Em seguida, é observado como a luta por direitos é narrada. No capítulo três, é apresentado como jornais expõem...
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