É para cuidar da ferida aberta pelas inúmeras crises engendradas pelo sistema capitalista que o martinicano Malcom Ferdinand propõe uma ecologia decolonial, uma abordagem interseccional extremamente sagaz que reúne o ecológico com o pensamento decolonial, antirracista, em uma crítica contundente ao “habitar colonial da Terra”.
Esta coleção é mergulho na arte da capoeiragem. Aborda suas origens, sua história e seus fundamentos, trazendo-nos a compreensão de que a capoeira não é somente um jogo competitivo de estética apreciável. É antes um diálogo interno e externo, em que um jogador é bem-sucedido na interação com o outro na medida em que se respeita e respeita seu adversário. Trata também da capacitação para o jogo de capoeira, informando-nos sobre cada movimento, sua função e os exercícios para sua aprendizagem, com o objetivo de desenvolver a capoeira de forma natural, respeitando os limites do aprendiz. Para a compreensão desse conteúdo, há ainda uma série de desenhos dos movimentos, tornando a leitura ainda mais agradável.Editora: UnicampAno: 2008Idioma: PortuguêsISBN: 852680829XDimensões : 18.8 x 13 x 0.8 cmDescrição: 80 páginas
O autor descreve o processo de iniciação nos cultos bantos, mostrando suas divindades, mitos, rituais, cantos, obrigações, em um romance que seduz o leitor.
Em A última tragédia, o autor situa a saga da jovem Ndani, suposta hospedeira de azar, como no período anterior à independência da Guiné, retratando habilmente o cotidiano da capital e do interior de seu país.
Oralidades Afroparanaenses: fragmentos da presença negra na história do Paraná, que narra em linguagem poética e acessível diversos fragmentos da presença negra na história do Paraná. As comunidades negras e personalidades afroparanaenses marcantes de Curitiba, Paranaguá, Castro, Quatro Barras, Palmas, Turvo e Lapa são apresentados ao leitor do ponto de vista afrodescendente, a partir de seus valores e modos de viver.
A autora problematiza arqueologicamente a Enseada de Água de Meninos (Salvador/Bahia) como uma paisagem sagrada, composta por camadas de significados materiais e intangíveis, devido à presença submersa de uma estrutura de ferro atribuída a Exu. O livro discute a presença intencional da estrutura religiosa ao fundo da Enseada, configurando esse espaço como um sítio histórico, permitindo pensar sobre os processos de apropriação religiosa da paisagem,...
A obra é um livro múltiplo, feito por muitas mãos e aberto a muitas vozes, tendo Ritinha da Bahia como seu pivô. É a partir dela que uma nova genealogia da capoeira (feminista, horizontal e insurgente) pode ser vislumbrada em toda sua potência. Ao longo dos capítulos, Ritinha inspira os escritos das autoras em múltiplas dimensões, desde a mais tradicional – o resgate da história...
Os textos que compõem este livro fazem uma crítica profunda aos mecanismos resultantes do racismo e do sexismo que, historicamente, inviabilizaram a presença da produção intelectual ou do pensamento de mulheres negras ( principalmente as que ousaram sair da cozinha, das bacias de roupas, da zona rural, das periferias e dos lixões), confinando-as ao lugar de subalternidade.Editora: NandyalaAno: 2018Idioma: PortuguêsISBN: 9788583580485Dimensões : 21 x 14 x 2cmDescrição: 207 páginas - brochura
Amor sem miséria! É o que queremos desde sempre. Mais do que o que queremos. É o que merecemos. Amor à mão cheia. Mas não é o amor dos poetas românticos do Século XIX. É o amor de “Vivendo de Amor”, de bell hooks. O amor que cura. O amor que reconhece as razões e os porquês de termos mais aprendido o desamor por nós mesmxs, do que a elevação de nossa autoestima. Um amor que se inaugura, desde sempre, primeiro pelo cultivo irrestrito ao amor por si, para só num depois desembocar num amor pelxs outrxs e pelo mundo. Amor sem miséria, em bom baianês, é nada mais que a difícil plenitude a que historicamente temos buscado e da qual a escravização nos afastou. Ler as “texturas” de Milsoul Santos nos mostra um poeta atento fortemente às demandas de uma contemporaneidade que marca a dilaceração dos gêneros textuais (?!?!) ou sua hibridização (?!?!) Ninguém mais sabe mesmo o que é um conto, um poema, uma crônica, uma canção. Está tudo junto misturado. Chamar essas escritas poéticas de textura é por demais acertado, porque, as lendo, dá vontade é de tocá-las, de senti- las, de cheirá-las. E isso é sensorial. Sensorial, não. Mais do que isso: é sensual; é atraente.Editora: CICLO CONTÍNUO EDITORIALAno: 2019Idioma: PortuguêsISBN: 9786580196005Dimensões : 21 x 14 x 1Descrição: 88 páginas - brochura
"As falas da aranha", obra do professor, pesquisador e escritor afro-mineiro Edimilson de Almeida Pereira, contém poemas com linguagem gostosa e divertida para crianças, com elevada sensibilidade estética que toca leitoras e leitores de qualquer faixa etária. Baseado nas performances da aranha ("Ananse", na tradição oral de Gana) e ilustrado pelo renomado artista afro-mineiro Rubem Filho, o livro destaca dois momentos: a infância e o avesso das coisas no cotidiano infantil.Editora: NandyalaAno: 2009Idioma: PortuguêsISBN: 978856119119-1Dimensões : 21x22cmDescrição: 40 páginas - brochura
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