Em pleno governo Bolsonaro, a revista da Boitempo lança um número especial dedicado a enfrentar as articulações e tensões produtivas entre marxismo e lutas LGBT, para além da querela da ‘cortina de fumaça’.
Publicado originalmente em 1999 em forma de poema rimado e ilustrado, esta delicada obra chega ao país pelo selo Boitatá, apresentando às meninas brasileiras diferentes penteados e cortes de cabelo de forma positiva, alegre e elogiosa. Um livro para ser lido em voz alta, indicado para crianças a partir de três anos de idade – e também mães, irmãs, tias e avós – se orgulharem...
Fazendo uso de variados recursos: uma rica visão poética emotiva e a tematização sentimental, social, familiar e religiosa; com coragem, experiência, estilo bem definido e uso de intertextualidades, são enunciadas pela autora a pobreza, a fome, a dor e “a enganosa-esperança de laçar o tempo”; assim como há espaço para a paixão, o amor e o desejo.
Ogum é visto, por um lado, como um orixá guerreiro, sanguinário, cruel, instável, dominador e impaciente. Por outro, é aquele que abre os caminhos, mostra novas oportunidades, propicia a força necessária nas disputas e dificuldades do dia a dia. É aquele que nos dá os instrumentos materiais necessários à nossa sobrevivência, que garante a nossa segurança e vence por nós as nossas guerras. Ogum é...
A história da África é muito maior do que aquilo que foi ensinado por anos. Este livro pretende explorar algumas dessas histórias, dando especial atenção para as sociedades africanas que estiveram diretamente relacionadas à história do Brasil. Porque conhecer um pouco melhor o continente africano é uma forma de entendermos melhor o mundo e a nós mesmos.
Ler e Aprender traz atividades para toda a família. Mais do que apresentar o continente africano com suas singularidades, os livros valorizam as culturas africana e afro-brasileira tratando de assuntos como tolerância e respeito. Para os pequenos, as atividades trazem a força e a beleza dos animais da savana africana enquanto as crianças aprendem os números e as letras, exercitam a coordenação motora e conhecem...
Um dos finalistas do prêmio Jabuti de 2020, este volume 42 traz contos de escritorxs de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina, Maranhão e Ceará. São histórias que permitem olhares diversos sobre assuntos como relações afetivas, memórias familiares, violência policial, o dia a dia nos quilombos, e muitos outros. Organizado por Márcio Barbosa e Esmeralda Ribeiro, este volume, como os outros...
Xiluva – Partida de uma Flor, de Mel Matsinhe, inaugura a dicção literária de Moçambique na Katuka Edições. Éum livro em que pétalas de saudades, despedidas, pesares e silêncios se despedaçam, mas também cantos floridos de amores e esperanças são entoados. Xiluva, Flor, em shangana, idioma do Sul de Moçambique, também é o nome da Flor, filha da autora que os cantos-poemas homenageiam. A obra...
O cafundó de que trata este livro é bem diferente: aqui se estuda uma comunidade rural negra formada nos tempos da escravidão e que sobrevive até hoje, mantendo praticamente a mesma estrutura. Situado nas proximidades de São Paulo, esse agrupamento fala uma “língua secreta”. Essa língua utiliza um léxico de origem banto – quibundo, em particular – e tem um papel estruturador de importância fundamental...
O livro é uma coleção de 17 contos africanos, coletados principalmente no início do século XIX, publicado originalmente em francês no ano de 1913. Os contos, pertencentes a diferentes grupos étnicos como Fula, Mandinga, Hauçá, Bambara e Uolofe além de fonte de conhecimento, nos permitem a descoberta de uma cosmovisão africana de maneira de maneira lúdica e ao mesmo tempo filosófica .
Duas irmãs, duas encruzilhadas: Antonia e Nereci, prisão e liberdade, Exu e Odoyá, caos e paz. Semelhantes? “antonia tranca o maxilar. nereci quer saber se a cobertura é de brigadeiro.” Do abandono parental às diferenças em suas vivências, elas tentam buscar a salvação em uma Salvador outra, quase irreal. Nereci, de acordo com uma personagem, é o orgulho da avó: “Não pegou barriga, não entrou...
Mário Gusmão nasceu em 1928, na cidade de Cachoeira, no dia em que os terreiros baianos comemoram o grande orixá Ogum. Começou a vida como servente num presídio de Salvador. Mas a curiosidade pessoal e o estímulo da família fizeram com que se dedicasse aos estudos, atingindo os limites a que os jovens negros e pobres conseguiam chegar na época e indo mais além.
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