Pedras, Pedrinhas e Pedregulhos é o título dessa narrativa ficcional baseada na relação de cuidados e ensinamentos entre o avô e seu neto no Quilombo da Marambaia, no Rio de Janeiro. Primeira autora infantojuvenil quilombola brasileira, Pituka Nirobe compartilha, com sensibilidade, os conhecimentos e saberes étnicos a partir da perspectiva de suas personagens quilombolas, que têm a ancestralidade e a memória como bases para a...
É para cuidar da ferida aberta pelas inúmeras crises engendradas pelo sistema capitalista que o martinicano Malcom Ferdinand propõe uma ecologia decolonial, uma abordagem interseccional extremamente sagaz que reúne o ecológico com o pensamento decolonial, antirracista, em uma crítica contundente ao “habitar colonial da Terra”.
Como a Europa subdesenvolveu a África, do historiador e líder teórico do pan-africanismo Walter Rodney, detalha o impacto da escravidão e do colonialismo na história da África. Escrita em 1972 e publicada agora pela primeira vez em língua portuguesa, a obra, considerada uma obra-prima da economia política, argumenta que o inabalável “subdesenvolvimento” africano não é um fenômeno natural, e sim um produto da exploração imperial...
O autor descreve o processo de iniciação nos cultos bantos, mostrando suas divindades, mitos, rituais, cantos, obrigações, em um romance que seduz o leitor.
Oralidades Afroparanaenses: fragmentos da presença negra na história do Paraná, que narra em linguagem poética e acessível diversos fragmentos da presença negra na história do Paraná. As comunidades negras e personalidades afroparanaenses marcantes de Curitiba, Paranaguá, Castro, Quatro Barras, Palmas, Turvo e Lapa são apresentados ao leitor do ponto de vista afrodescendente, a partir de seus valores e modos de viver.
“Edimilson de Almeida Pereira nasceu em Juiz de Fora em 1963, um ano antes do início do período ditatorial brasileiro (…) A estrutura do Caderno de retorno nos permite observar, no começo do poema, a referência à pele, que se desenvolve no decorrer das primeiras estrofes. Embora não se trate de uma estrofe como “Au bout du petit matin”, o elemento pele é visto no decorrer do texto e no final, num movimento circular que, ao se repetir, vai agregando significados, como a pedra no poema “No meio do caminho”, de Carlos Drummond de Andrade. Normalmente vista como forma de identificação, de pertencimento do sujeito a um determinado grupo, geralmente classificável como branco, negro, indígena ou oriental, essa forma de identificação tem seu significado expandido no texto poético” Daviane Moreira e SilvaEditora: Ogums ToquesIdioma: Português
A autora problematiza arqueologicamente a Enseada de Água de Meninos (Salvador/Bahia) como uma paisagem sagrada, composta por camadas de significados materiais e intangíveis, devido à presença submersa de uma estrutura de ferro atribuída a Exu. O livro discute a presença intencional da estrutura religiosa ao fundo da Enseada, configurando esse espaço como um sítio histórico, permitindo pensar sobre os processos de apropriação religiosa da paisagem,...
A obra é um livro múltiplo, feito por muitas mãos e aberto a muitas vozes, tendo Ritinha da Bahia como seu pivô. É a partir dela que uma nova genealogia da capoeira (feminista, horizontal e insurgente) pode ser vislumbrada em toda sua potência. Ao longo dos capítulos, Ritinha inspira os escritos das autoras em múltiplas dimensões, desde a mais tradicional – o resgate da história...
Amor sem miséria! É o que queremos desde sempre. Mais do que o que queremos. É o que merecemos. Amor à mão cheia. Mas não é o amor dos poetas românticos do Século XIX. É o amor de “Vivendo de Amor”, de bell hooks. O amor que cura. O amor que reconhece as razões e os porquês de termos mais aprendido o desamor por nós mesmxs, do que a elevação de nossa autoestima. Um amor que se inaugura, desde sempre, primeiro pelo cultivo irrestrito ao amor por si, para só num depois desembocar num amor pelxs outrxs e pelo mundo. Amor sem miséria, em bom baianês, é nada mais que a difícil plenitude a que historicamente temos buscado e da qual a escravização nos afastou. Ler as “texturas” de Milsoul Santos nos mostra um poeta atento fortemente às demandas de uma contemporaneidade que marca a dilaceração dos gêneros textuais (?!?!) ou sua hibridização (?!?!) Ninguém mais sabe mesmo o que é um conto, um poema, uma crônica, uma canção. Está tudo junto misturado. Chamar essas escritas poéticas de textura é por demais acertado, porque, as lendo, dá vontade é de tocá-las, de senti- las, de cheirá-las. E isso é sensorial. Sensorial, não. Mais do que isso: é sensual; é atraente.Editora: CICLO CONTÍNUO EDITORIALAno: 2019Idioma: PortuguêsISBN: 9786580196005Dimensões : 21 x 14 x 1Descrição: 88 páginas - brochura
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