Em seu novo livro, Exu-Mulher e o matriarcado nagô: masculinização, demonização e tensões de gênero na formação dos candomblés, Claudia Alexandre traz um debate inédito para o estudo das tradições e religiosidades afro-brasileiras sobre o controverso orixá Exu. A obra é baseada na premiada tese de doutorado da autora – eleita Melhor Tese do Ano pelo Programa de Ciência da Religião da PUC-SP e finalista...
Kaiode é um livro afro-brasileiro infanto juvenil que narra a relação entre pai e filho a partir da passagem repentina da mãe. Com sabedoria e beleza o livro estabelece as relações da perda de um ente querido bem como o fortalecimento do laço dos que ficam.
A Religiosidade no Conto Moçambicano – Teoria, História e Crítica, de Alberto José Mathe, é uma obra que analisa a narrativa moçambicana produzida no período pós-independência. Nesse trabalho, o autor soube reinventar um debate que revitaliza a literatura e cultura moçambicanas, fugindo, para isso, das generalizações apaixonadamente periféricas de natureza (trans)étnica, (trans)local e (trans)nacional. Podemos afirmar que a religiosidade e o conto configuram um...
Aprenda como afastar inimigos, abrir os caminhos da prosperidade e da felicidade, despachar um egum obsessor, invocar o seu protetor, tornar-se mais atraente, livrar-se do olho-grande. Tudo isso e muito mais neste “Banhos de descarga” que revela, também, os poderes das folhas.
“Edimilson de Almeida Pereira nasceu em Juiz de Fora em 1963, um ano antes do início do período ditatorial brasileiro (…) A estrutura do Caderno de retorno nos permite observar, no começo do poema, a referência à pele, que se desenvolve no decorrer das primeiras estrofes. Embora não se trate de uma estrofe como “Au bout du petit matin”, o elemento pele é visto no decorrer do texto e no final, num movimento circular que, ao se repetir, vai agregando significados, como a pedra no poema “No meio do caminho”, de Carlos Drummond de Andrade. Normalmente vista como forma de identificação, de pertencimento do sujeito a um determinado grupo, geralmente classificável como branco, negro, indígena ou oriental, essa forma de identificação tem seu significado expandido no texto poético” Daviane Moreira e SilvaEditora: Ogums ToquesIdioma: Português
Permeados por um clima de sagrado respeito pela ancestralidade, além de uma suave e irreverente negritude feminina, os versos livres da poeta estreante desnudam uma intimidade com o texto, amadurecida ao fogo da paixão pelos livros, pelo trabalho sistemático com a palavra falada e escrita, parte importante das atividades dessa escritora paulista.
Em pleno governo Bolsonaro, a revista da Boitempo lança um número especial dedicado a enfrentar as articulações e tensões produtivas entre marxismo e lutas LGBT, para além da querela da ‘cortina de fumaça’.
Fazendo uso de variados recursos: uma rica visão poética emotiva e a tematização sentimental, social, familiar e religiosa; com coragem, experiência, estilo bem definido e uso de intertextualidades, são enunciadas pela autora a pobreza, a fome, a dor e “a enganosa-esperança de laçar o tempo”; assim como há espaço para a paixão, o amor e o desejo.
Expõe-se como a literatura, a partir da experiência humana, foi utilizada pela autora Vera Duarte, como suporte no percurso de construção do espaço público na escrita da protagonista de A candidata (2012), a fim de viabilizar a emancipação desta personagem, que se tornou a primeira mulher candidata à Presidência de seu país, Cabo Verde. Assim, faz-se necessário compreender a discussão da trajetória política de gênero...
Ler e Aprender traz atividades para toda a família. Mais do que apresentar o continente africano com suas singularidades, os livros valorizam as culturas africana e afro-brasileira tratando de assuntos como tolerância e respeito. Para os pequenos, as atividades trazem a força e a beleza dos animais da savana africana enquanto as crianças aprendem os números e as letras, exercitam a coordenação motora e conhecem...
Um dos finalistas do prêmio Jabuti de 2020, este volume 42 traz contos de escritorxs de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina, Maranhão e Ceará. São histórias que permitem olhares diversos sobre assuntos como relações afetivas, memórias familiares, violência policial, o dia a dia nos quilombos, e muitos outros. Organizado por Márcio Barbosa e Esmeralda Ribeiro, este volume, como os outros...
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